Essa sobriedade me bate,
não me dê desculpas
me siga e esqueça do tempo,
os dias são cada vez mais curtos,
meu silêncio é cada vez mais triste...
Olhe para o céu, junto comigo,
eu pago duas doses de conhaque,
eu trago todo amor que essa lua ilumina;
eu pago a minha língua amanhã cedo,
quando me pegar vomitando, e voltar o medo...
Não sou alcoólatra
sou um errólatra,
uma cotidiana fossa
e é tudo tão bonito, eu sei,
o sol está abaixando,
dourando lá fora,
mas é tão pouca gente que nota...
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