É preciso parar.
Parar mais,
para sob as sombras
dessas raras árvores,
ser,
e perceber a bagunça,
a estúpida labuta
por metas estúpidas,
e o que nos estupra
em cada televisor.
É preciso que se pare,
repare-se como se dói,
como se corrói teimar,
sonhar e amar...
Parar mais sobre olhares.
Pairar mais sobre detalhes
que na maioria das vezes
são sempre tão importantes...
quanto destoantes...
não que isso signifique
deixar de avançar,
mas parar é um dom cujo
o Tempo nos concede,
pra que se possa prosseguir,
distinguir as necessidades
básicas entre viver e morrer...
Paremos,
pra que se pare o monstro que
parimos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário