A.A.
Meu nome é qualquer um,
tenho todos os anos de idade e
viciei-me na mais forte droga.
O primeiro baque foi aplicado.
ela, que abusando da beleza,
me persuadia e dizia
que era natural e não viciava;
Chamava de amor.
Carinhosamente, a mim e à droga.
Inocente, eu não sabia que doía,
gostei da viagem...
Exagerei no gole
e transbordei meu peito
na maior de todas as doses...
Ignorando qualquer possibilidade de overdose
Que por um triste acaso não veio,
obrigando-me, agora,
obrigando-me, agora,
a conviver com os desesperos da abstinência...
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