e a minha vida necessita da tua...
vagando sem coleira e sem rumo pelas ruas,
tenho nas mãos um conhaque e nas costas a chuva,
caindo como se fossem finas e geladas plumas,
seus pingos escorrem no meu rosto,
onde gotas e suor fazem uma confusa mistura...
embriagado e molhado,
faço meu caminho marcando território,
de poste em poste, de cigarro a cigarro...
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