Nos passos apressados,
superlotações;
ônibus, filas, corações fechados.
Ninguém mais ousa,
as vitrines têm mais dos olhos
do que têm quem as olha.
Amar é outra história.
Um pedaço de status,
dois peitos em pedaços.
Ninguém mais troca,
as vitrines refletem
entre o produto
e a vontade,
insanidade.
Uma imagem borrada de ser,
um ser borrado pela imagem.
Amar é outra vitória.
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